A Escola Pública Pode Bem Mais!
Reportagem:
Alunos da 2ª melhor escola do País leem 15 livros no mês
No Dom Barreto, o aluno tem oito horas diárias de aula, quando a média é de 5 horas em escolas públicas. Além disso, assistem aulas de segunda a sábado. Stela lembra que o Instituto foi o primeiro a adotar o xadrez como disciplina e agora está dando ênfase às matérias de Filosofia, Sociologia e Artes. "Temos aulas que ajudam o raciocínio lógico e até de latim para a compreensão da nossa língua", diz ela.
O colégio é voltado para alunos da classe média alta, com mensalidades que variam de R$ 543,00 a R$ 647,85. No laboratório de Física, que foi todo importado, os estudantes aprendem robótica e publicam em livros suas experiências científicas realizadas no laboratório. Outro local que chama a atenção é a "Sala do Futuro", onde o aluno não usa lápis e nem caderno, apenas o computador.
Professores também publicam livros. A escola tem bolsa que paga o docente para se especializar fora do Estado e em troca trazer conhecimento para a sala de aula. Os exercícios e as tarefas são todos elaborados pelos professores da casa através dos projetos "Algodoeiro" e "Carnaúba". Em início de carreira, o educador recebe entre R$ 706,00 e R$ 5mil dependendo da carga horária. São 268 professores no instituto.
Leitura
Uma das marcas da escola é a valorização da leitura. Em uma das salas de estudo um painel gigante avisa: "a leitura dissipa a ignorância e afasta o tédio". Percorrendo as bibliotecas espalhadas por todo um andar do colégio, Stela Rangel se orgulha em revelar um dado. "Aqui o aluno chega a ler uma média de 15 livros no mês através do projeto 'Ciranda', no qual ele lê e troca a obra com o colega. Não é uma leitura obrigatória, mas espontânea", diz Stela.
Na biblioteca existe cerca de 100 mil livros e é considerada uma das maiores do Estado. Na hemeroteca, o aluno pode encontrar peças raras como a primeira edição da revista Veja, publicada em 11 de setembro de 1968. Além das revistas que circulam no País, lá o estudante encontra também os maiores jornais nacionais e até edição do The New York Time.
Testes surpresas
Para ficar no ranking das melhores do País a escola se aperfeiçoou. Fez testes surpresas com alunos, aplicou simulado sábado à tarde e chegou a visitar escolas em São Paulo, Pernambuco e Ceará para ver como eles estavam preparando os estudantes para o exame. O resultado foi positivo. Dos 136 alunos que prestaram o vestibular 90% foram aprovados em universidades públicas. Mas Stela ressalta que o Colégio "prepara o aluno para a vida, para ser cidadão e não apenas para prestar um vestibular".
Aula no recreio
A integração entre professor e aluno foi o que impressionou o aluno Ricardo Furquim, 17 anos, quando entrou na escola, após sair de Goiânia para estudar em Teresina, há três anos. "A aproximação é muito forte entre nós e o professor. Certa vez, estava com problemas em uma disciplina e recebi aula na hora do recreio. O professor deixava de lanchar para tirar minhas dúvidas. Onde se acha um colégio assim?", questiona o estudante, que foi aprovado no curso de Medicina este ano.
Seu irmão Lucas Henrique Carvalho Furquim, 13 anos, disse que o que chamou sua atenção foi a estrutura que a escola proporciona para o aluno. Ele também destacou o trabalho dos monitores que ajudam os alunos a tirarem as dúvidas. "Aqui eles não enrolam e o aluno não pode levar na brincadeira", afirmou Lucas.
Professora há mais de 10 anos, Marilene Machado, que trabalha com o público infantil, disse que grande parte dos meninos e meninas matriculados no Instituto são filhos de alunos da escola. "Às vezes entram alunos que nem falam ainda. Por isso, além do ler e escrever, primamos por trabalhar sua independência e a socialização", disse a professora
Fonte:
Terra.com.br.
Adaptado:
J.ay...
Reportagem:
Alunos da 2ª melhor escola do País leem 15 livros no mês
O colégio é voltado para alunos da classe média alta, com mensalidades que variam de R$ 543,00 a R$ 647,85. No laboratório de Física, que foi todo importado, os estudantes aprendem robótica e publicam em livros suas experiências científicas realizadas no laboratório. Outro local que chama a atenção é a "Sala do Futuro", onde o aluno não usa lápis e nem caderno, apenas o computador.
Professores também publicam livros. A escola tem bolsa que paga o docente para se especializar fora do Estado e em troca trazer conhecimento para a sala de aula. Os exercícios e as tarefas são todos elaborados pelos professores da casa através dos projetos "Algodoeiro" e "Carnaúba". Em início de carreira, o educador recebe entre R$ 706,00 e R$ 5mil dependendo da carga horária. São 268 professores no instituto.
Leitura
Uma das marcas da escola é a valorização da leitura. Em uma das salas de estudo um painel gigante avisa: "a leitura dissipa a ignorância e afasta o tédio". Percorrendo as bibliotecas espalhadas por todo um andar do colégio, Stela Rangel se orgulha em revelar um dado. "Aqui o aluno chega a ler uma média de 15 livros no mês através do projeto 'Ciranda', no qual ele lê e troca a obra com o colega. Não é uma leitura obrigatória, mas espontânea", diz Stela.
Na biblioteca existe cerca de 100 mil livros e é considerada uma das maiores do Estado. Na hemeroteca, o aluno pode encontrar peças raras como a primeira edição da revista Veja, publicada em 11 de setembro de 1968. Além das revistas que circulam no País, lá o estudante encontra também os maiores jornais nacionais e até edição do The New York Time.
Testes surpresas
Para ficar no ranking das melhores do País a escola se aperfeiçoou. Fez testes surpresas com alunos, aplicou simulado sábado à tarde e chegou a visitar escolas em São Paulo, Pernambuco e Ceará para ver como eles estavam preparando os estudantes para o exame. O resultado foi positivo. Dos 136 alunos que prestaram o vestibular 90% foram aprovados em universidades públicas. Mas Stela ressalta que o Colégio "prepara o aluno para a vida, para ser cidadão e não apenas para prestar um vestibular".
Aula no recreio
A integração entre professor e aluno foi o que impressionou o aluno Ricardo Furquim, 17 anos, quando entrou na escola, após sair de Goiânia para estudar em Teresina, há três anos. "A aproximação é muito forte entre nós e o professor. Certa vez, estava com problemas em uma disciplina e recebi aula na hora do recreio. O professor deixava de lanchar para tirar minhas dúvidas. Onde se acha um colégio assim?", questiona o estudante, que foi aprovado no curso de Medicina este ano.
Seu irmão Lucas Henrique Carvalho Furquim, 13 anos, disse que o que chamou sua atenção foi a estrutura que a escola proporciona para o aluno. Ele também destacou o trabalho dos monitores que ajudam os alunos a tirarem as dúvidas. "Aqui eles não enrolam e o aluno não pode levar na brincadeira", afirmou Lucas.
Professora há mais de 10 anos, Marilene Machado, que trabalha com o público infantil, disse que grande parte dos meninos e meninas matriculados no Instituto são filhos de alunos da escola. "Às vezes entram alunos que nem falam ainda. Por isso, além do ler e escrever, primamos por trabalhar sua independência e a socialização", disse a professora
Fonte:
Terra.com.br.
Adaptado:
J.ay...
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