Energia
orgônica
A energia: "orgone" ou "orgônio" é o termo
desenvolvido pelo Dr. Wilhelm Reich para descrever a Energia vital, a energia
universal e a substância da vida em si.
nome
ocidental para algo que já se supunha existir e que estaria relacionado com a
parte bioenergética do ser humano.
É uma suposta energia que, se usada
corretamente, poderia favorecer o equilíbrio energético e a força vital de todo
ser vivo.
A
existência desta energia ainda não foi comprovada pela comunidade científica
internacional.
O que se
sabe sobre o orgônio baseia-se em conhecimentos ancestrais de diversas culturas.
Orgônio
poderia ser considerado literalmente como "força vital", também
conhecida como "prana", "chi", "energia
universal".
O termo
energia "orgone" é derivado das palavras "organização",
"organismo" e "orgasmo".
Os
chineses a chamam de chi e mostram seu uso na prática quando fazem aplicações
localizadas com as pontas dos dedos (do-in) ou com o uso de agulhas
(acupuntura) para desbloquear essa energia.
Também
acreditam que, quando esta energia fica bloqueada, condensada em pontos do
corpo, surgem doenças que podem ser curadas mediante a ativação dos pontos
congestionados, fazendo uso de agulhas ou pressão dos dedos onde existe a
condensação dessa energia.
A energia
voltaria então a circular pelos meridianos, restabelecendo a saúde.
A história
demonstra que os chineses já tinham esta cultura há cerca de quatro mil anos.
Pitágoras
(do grego Πυθαγόρας) foi um filósofo grego que nasceu em Samos pelos anos de 571 a .C. e 570 a .C. e morreu
provavelmente em 497 a .
C. ou 496 a .C.
em Metaponto, entre outras, era matemático, astrônomo, médico e denominou esta
energia como "pneuma", isto há quatrocentos anos A.C.
Hipócrates
de Cós (Cós c. 460 a .C.
- Tessália, 377 a .C.)
nasceu na Antiga Grécia, considerado por muitos como uma das figuras mais
importantes da história da saúde – é frequentemente considerado o "Pai da
Medicina" ou o "Pai das Profissões da Saúde". Cem anos depois
das hipóteses de Pitágoras, Hipócrates chamou esta energia de Vis Medicatrix
Naturea e acreditava que o perfeito equilíbrio entre o corpo, a mente e o
espírito só era possível quando essa energia circulava em perfeito equilíbrio.
Através da
prática destas técnicas que fundou a chamada medicina Holística.
Os médicos
fazem o Juramento de Hipócrates até hoje nas formaturas.
Mesmer
chamava de magnetismo animal e Samuel Haneman denominou "força
vital".
Wilhelm
Reich descobriu uma maneira de mensurar e manipular esta energia através do
estudo e uso de "acumuladores de orgônio".
Em seus
experimentos demonstrou que o orgônio é a energia primordial da vida.
Esta energia está presente em todo universo e
pode ser demonstrada visualmente, térmicamente, através de eletroscópios e
medida com contadores Geiger-Mueller.
O "bloqueio
energético" reconhecido na acupuntura foi denominado por Reich como
modelos de tensão muscular crônica, que ele chamou de couraça muscular e são
equivalentes aos bloqueios energéticos da acupuntura.
Em seu
trabalho sobre couraça muscular, Reich descobriu que a perda da rigidez crônica
dos músculos resultava frequentemente em sensações físicas particulares como
sentimentos de calor e frio, formigamento, coceira e algo como um tipo de
"despertar" emocional. Concluiu então que essas sensações eram
oriundas dos movimentos de uma energia vegetativa ou biológica liberada.
Reich acreditava
que a bioenergia no organismo individual não é nada mais do que um aspecto de
uma energia universal, presente em todas as coisas, não obstante, esta energia
tem características diferentes das outras formas de energias conhecidas, e
parece carregar em sí mesmas uma certa quantidade de informação e organização.
Uma das
características do orgônio é a capacidade organizadora dos ambientes nos quais
está presente.
Na
presença do orgônio parece haver uma tendência a uma maior sintonia com o
universo. É como se os objetos e seres "aprendessem" essa sintonia na
presença do acúmulo desta energia.
Usando um
contador Geiger - Müller é possível detectar a radiação atômica através de um
processo de ionização das moléculas de um gás no seu interior. Existe no
contador Geiger um campo elétrico fixo que direciona as cargas geradas
produzindo uma corrente elétrica detectável. Se colocarmos um contador Geiger
dentro de um acumulador de orgônio, em princípio nada acontece. Após um período
de aclimatação o contador começa a indicar um altíssimo nível de radiação. É
como se o orgônio portasse uma informação que ensinasse aos átomos do gás a
liberarem alguns elétrons. Ou, então, mais ousadamente, como se o orgônio
realiza-se um exame no contador Geiger, percebendo o seu modo de funcionamento
e o ativasse. Esse exame e essa ativação podem ser explicados através dos
processos de conhecimento e ação descritos na Física do Espírito.
De forma
similar, os processos de cura na presença de orgônio podem seguir uma dinâmica
semelhante, ainda que de uma maneira extremamente mais complexa. No caso das
curas xamanísticas, o xamã, mesmo sem um conhecimento racional e consciênte dos
processos de cura, teria um conhecimento intuitivo, nativo, que proporciona a
ocorrência da cura; funcionando como um "neurônio do universo" e
agindo como um canal para a manifestação desta energia a medida que faz um
contato orgonótico.
É
importante ressaltar, que, como a ordem é relativa a um observador, essa
organização produzida pelo orgônio pode se tornar desorganizadora em ambientes
hostis e sob o ponto de vista deste observador:
'O orgônio
também é um continuum de energia interconectada, que estabelece uma conexão
entre as instalações e instrumentos presentes no ambiente, podendo se tornar
nocivo aos seres vivos se exposto a usinas nucleares, torres de microondas,
lâmpadas fluorescente, aparelhos de TV e outros emissores de ondas eletromagnéticas
e irradiações.'
Reich
conceituou uma energia cósmica universal, o orgônio, que pode assumir uma forma
livre, cósmica, etérea e outra ligada à matéria viva, bioenergética.
Muitos de
seus seguidores trabalham apenas com o conceito bioenergético do orgônio, como
acontece na biodinâmica e na bioenergética.
Esta
energia produz nos organismos algumas atividades bioelétricas e biomecânicas. A
partir deste princípio foram feitas uma série de transposições de termos usados
na Física, que em muito dificulta o entendimento no estudo, principalmente
porque algumas das características são antagônicas aos processos elétricos ou
mecânicos normais. Podemos falar sobre uma carga energética, e de fenômenos de
descarga, usamos os termos tensão, campo, potencial e onda com significados às
vezes semelhantes, mas certamente distintos da real terminologia dos seus
equivalentes eletromecânicos.
Falamos de
uma carga energética, orgonótica, mas ao contrário da carga elétrica ainda não
foi possível discriminar exatamente o que seria isto em termos físicos (N.A.).
É
importante ter em mente que a energia orgônica não é uma carga elétrica, apesar
de às vezes produzir uma concentração de cargas elétricas na superfície pele.
Reich fala
que no organismo desencouraçado, o próprio orgônio do corpo pode reagir ao
orgônio externo numa percepção direta, para além dos mecanismos fisiológicos.
Mas uma parte da nossa percepção dos fenômenos orgonóticos passa pelas suas
manifestações fisiológicas (cor, temperatura, movimentos livres, harmonia da
postura, etc.). Mas as manifestações fisiológicas não são o fenômeno em si, a
energia orgônica não é uma energia que pode ser medida mecanicamente através de
tremores de ondas, nem eletricamente nas diferenças de potencial da pele, é
muitas vezes maior que essas medidas.
Uma
importante característica do orgônio é seu caráter organizador, curativo,
harmonizador, gerador de complexidade, evolutivo, agregador, auto-regulador,
"neguentrópico".
Reich
reconhece o orgônio como tendo um comportamento carregado de significado
("meaningful behavior"). É como se ele fosse uma forma sábia de
energia que propicia o equilíbrio dinâmico dos ecossistemas.
Ora, essas
características não são da esfera da energia, mas da esfera da ordem, da
informação, do conhecimento, do julgamento. Portanto, talvez possa parecer
limitador classificar o orgônio como uma forma de energia, por mais cósmica ou
universal que ela seja.
A energia
é apenas uma faceta do orgônio, a outra é o seu conhecimento, o significado
que, vinculado pela energia, produz esse comportamento inteligente.
Doczi se
deparou com uma questão semelhante ao perceber que os processos de crescimento
existentes na natureza são regidos pela proporção áurea e portanto trazem um
conhecimento embutido. Ele propôs então o termo dinergia (dia-energia: através
da energia).
Nos parece
que o orgônio é dinérgico, um princípio de funcionamento comum entre energia e
conhecimento, que seria a mola mestre do processo de auto-regulação e de
evolução do universo.
É possível
que esse imenso "oceano de energia cósmica" citado por Reich tenha
sua fonte na energia ponto-zero que está sendo hoje cada vez mais reconhecida
pelos físicos.
A economia
energética dos organismos passa por um processo de quatro fases: tensão, carga,
descarga e relaxamento.
A fase de
carga é limitada pelo potencial orgonótico do organismo, que é um nível máximo
de carga que aquele organismo pode suportar.
O
encouraçamento e a velhice diminuem o potencial orgonótico.
Na
descarga a carga orgonótica não desce a zero, que seria a morte, mas se
aproxima do potencial orgonótico do meio ambiente.
Em um
organismo sadio, a energia orgônica está sempre em movimento, é chamada de
energia OR.
Em um
organismo debilitado, conseqüêntemente encouraçado, a descarga e circulação é
limitada, e uma boa parte da energia OR não consegue ser descarregada, ficando
então aprisionada em nódulos energéticos.
Ela então
se converte em energia DOR
(Deadly ORgone) uma forma estagnada dessa energia, gerando neuroses e doenças.
Quando o
bloqueio desta energia é eliminado, a energia DOR encontra uma forma de
eliminação de seus resíduos tóxicos nas excreções naturais e a energia volta ao
movimento normal no organismo sobre a forma OR.
O
movimento característico da energia OR assume duas formas básicas:
a pulsação
e a onda.
Em termos
biomecânicos, ele se dá desde o nível citoplasmático nas células, até os
movimentos musculares convulsivos, com diversas manifestações espontâneas
intermediárias (tremores, ondas e pulsações diversas).
O seu
sentido básico é ascendente pelas costas e descendente pela frente.
Durante o
ato sexual a energia OR circula entre os dois organismos cruzando-os através
dos genitais.
Ao redor
de cada corpo (objetos, organismos e astros) forma-se um envoltório orgonótico
de energia ("aura"), e um campo energético, em maior ou menor escala.
Esses
envoltórios e campos interagem, sendo a percepção desse campo um mecanismo
sensório que é facilitado pela intuição.
Apesar de
ser possível medir um campo orgonótico de várias formas eletromecânicas,
nenhuma é tão confiável quanto a nossa percepção sensório-emocional quando é
estabelecido um forte contato.
O contato
propicia um nível de comunicação a nível de campo, que envolve não só os dois
organismos, mas que facilita uma sintonia com um campo orgonótico mais
universal, propiciando os insights a incorporação de uma sabedoria que revela novas
ordens e significados
Fonte:
WinkipédiA
Adaptado:
Ay...
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