Translate

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Buracos & Buracos!

Reedição Buracos!

Buracos & Buracos


Um Pouco de Buraco...
Talvez o Tema mais difícil de dissertar.
Há Tantos Buracos:
Naturais e Artificiais, Concretos e Simbólicos, Místicos e Líricos.
Buracos Poéticos e Buracos Grosseiros..
Buracos na Vida:
No Orçamento, nas Calças e no Caminho...
Como é Árdua a Tarefa de Falar de buracos...
Pode Ser Apenas um Jogo e Pode Ser Sério...
Um Buraco de Bala...
Buracos no Céu e Buracos na Terra.
Buracos no Chão, "Boca do Inferno"...
Caiu no Buraco, Saiu do Buraco...
Tem Gente que Vive no Buraco e Outros Moram no Buraco.
                           
                           é
"Quanto Mais Se Tira, Maior Fica"...
Vamos Entrar no Túnel do Tempo, ou Será Que é No Buraco.
Sadan foi Pego no Buraco... e Mandado Para o Buraco
Um Buker é Um Buraco..., ""Salvação"...
Buracos Antiaéreos.
“Bem Até Que Tem Buracos Com Serventia, Entre Outros"...
E Se o Mundo Acabar Hoje, Corremos para...
“Hora!,... Qualquer Um, que o Diga Nossas Cidades...”
Há Buracos Proibidos, Outros Nem Tanto...
Alguns Levianos, Outros Sensuais...
Puxa... !
"A Vida é um Grande Buraco!"
Tem Buraco Português, Já Vem Fechado.
Buracos Sutis, Buracos Sensíveis.
Deveria Ser Instituído Um Prêmio “Buraco do Ano”.

Há Personalidades de Destaque:
As Que Abre os Buracos.

As Que Fecham Buracos.
As Que Nos Põem no Buraco.
As Que  Solucionam Buracos...

As Que Esconde Riquezas no...

As Que Jogam Com Vidas!
As que Jogam Buraco!
A Humanidade Nos Primórdios Vivia No Buraco.
Hoje a Maioria Ainda Vive no Buraco...
           
Todos Quando Morrem Vão Direto Pro Buraco.
Só Há Uma Solução Para os Buracos!

                        é

Colocar Todos os Buracos  No Buraco.

Ay...

Raul Seixas...Aluga-se o Brasil

"...Preços módicos..."

Abre-te Sesamo

Ali Baba e os Quarenta...

Quem Controla O Mundo???

A Copa Bombouuu, as Olimpíadas vem Aí, o Corinthia é Jogão, as Novelas do Bobão "Rede Bobo"...
E o Palhaço Quem É...Tem Marmelada, Tem Sin Si nhô!

Quando o Povo brasileiro vai amadurecer...abrir os olhos...

Nosso País muito Rico, um Paraiso...Delles...

e os falsos brasileiros...

Como Dizia Raulzito...Aluga-se o Brasil e Ali Babá e os quarenta...

Origens dos Sobrenomes Judaicos

É de conhecimento geral que sobrenomes como Cohen, Levy e Katz são praticamente exclusivos dos judeus e que Gross, Schneider, Schwartz e Weiss comumente também indicam famílias judias. Os sobrenomes do povo judeu originaram uma importante fonte de conhecimento sobre história e cultura judaicas.
De acordo com o segundo capítulo de Bereshit, no início dos tempos, todas as coisas vivas foram trazidas a Adam para que ele as nomeasse. A vida era obviamente mais simples quando havia apenas dois de cada espécie. De fato, mesmo o nome de Adam é uma das palavras hebraicas para homem; e a Bíblia regularmente se refere a sua esposa como haishá - "a mulher."
À medida que as pessoas se multiplicavam, contudo, e se tornou necessário distinguir uma da outra, surgiram nomes próprios. E quando estes não mais eram suficientes, várias formas de nomear foram adicionadas, mostrando ascendência, profissão, origem ou alguma outra característica que diferenciasse os diversos Yossefs, Aharons ou Miriams que viviam numa única comunidade. Desta forma, na Bíblia, encontramos parentesco para ambos, judeus (Yehoshua ben [filho de] Nun, e não-judeus (Balak ben Tsipor, Bil'am ben Beor), bem como nomes que incorporavam uma série de antepassados - Côrach ben Yits'har ben Kehat ben Levi. Durante o período talmúdico encontramos Yochanan, o Sapateiro; Hillel, o Babilônio; Gamliel, o Ancião; Aba Arika, o Alto.
Os modernos sobrenomes hereditários remontam ao fim da Idade Média e, entre os judeus, uns poucos séculos mais tarde. Começaram com as famílias reais, ansiosas por identificar a si mesmas com um famoso ancestral ou propriedades. Quando os nobres imitaram a realeza e a plebe os nobres, os sobrenomes estabeleceram-se por toda a Europa.
Embora judeus emancipados tomassem sobrenomes em reconhecimento a sua assimilação cultural, os judeus em geral primeiramente resistiram à tendência. Mas à medida que as cidades e as nações começaram a organizar arquivos oficiais, tornou-se óbvio que apelidos de família permanentes eram essenciais à eficiência; e dos judeus foi exigido que adotassem sobrenomes em um país após o outro - na Áustria em 1787, França em 1808, Prússia em 1812.
Ao adaptar a antiga tradição sob a qual cada judeu é identificado ou como um descendente de Aharon, o primeiro sacerdote (cohen) ou da tribo de Levi, ou do resto da nação judaica (Israel), muitas famílias chamavam a si mesmas de Cohen, Cohn, Kahn, Kahana; Levy, Levi, Levin; Israel, Iserel. Outros empregavam títulos-padrão de sinagogas como Chazan, (cantor) e Beck, de Baal Corê, ("o ledor da Torá") ou acrósticos como Katz, de Cohen Tsêdec, ("o justo sacerdote") e Segal, de Segan Leviyá ("ajudante sacerdotal").
Apesar da severa condenação do Shulchan Aruch de apelidos pejorativos, as pessoas com os mesmos nomes eram distinguidas por características físicas como Grande, Pequeno, Magro, Gordo. Isto é mais evidente em famílias com diversos primos com o mesmo nome de um avô, uma situação que resulta em nomes como Moshê der roiter ("o ruivo") em oposição a Moshê der shvartser ("o moreno").
Mas talvez os mais antigos de todos - de volta às bênçãos de Yaacov sobre seus filhos ao final de Bereshit - são aquelas designando atributos de animais: Yehudá, Gur Aryê ("jovem leão"), Binyamin, Zev ("lobo"), Naftali, Hirsch ("cervo").
     
 
Embora judeus emancipados tomassem sobrenomes em reconhecimento a sua assimilação cultural, os judeus em geral primeiramente resistiram à tendência.
 
     
Durante a Idade Média na Alemanha, era comum que um nome judaico fosse seguido por seu equivalente germânico, como Aryê Lowe ("leão"), correspondendo ao yidish Aryê Leib, Dov Ber ("urso"), Tsevi Hirsch ("cervo"), Zev Wolf ("lobo"). Este costume era aparentemente difundido, como pode ser observado em sobrenomes russos. Lev ("leão"), Volk ("lobo"), Olen ("cervo"), Medved ("urso") e mesmo o nome espanhol Lopez, do latim lupus ("lobo").
Enquanto os sobrenomes escolhidos para si mesmos eram agradáveis ou ao menos neutros, os forçosamente impostos eram freqüentemente cruéis. Motivados por amplo anti-semitismo ou o desejo de suborno, as autoridades impingiam a suas vítimas nomes como Kalb ("bezerro"), Knoble ("alho"), Schlemmer ("comilão"), Zwieble ("cebola").
Poderíamos presumir que as colônias judaicas deram origem ao árabe ibn Ezra; ao inglês, Israelson; ao alemão, Mendelssohn; ao russo, Jacobowitz; ao polonês, Abramowicz. E a este respeito é interessante notar a popularidade de um nome como David, que forma a base de Davidson, Davidowitz, Davidowicz, além de nomes que terminam em -berg ("cidade"), -berger ("da cidade"), -owitz e -ski ("de"), como Greenberg, Goldberg, Gartenberg, Neuberger, Isenberger, Moskowitz, Washavski, Poznanski.
À medida que os judeus migraram de um país para outro, por força ou por escolha, tinham constantemente de anglicizar, galicizar, hebraizar, diminuir, aumentar, dar outra grafia, reinterpretar ou simplesmente mudar nomes que antes tinham significado em outra língua.
Desta maneira, o nome descritivo Frummer ("religioso") tornou-se Farmer; Gartenberg tornou-se Gardener, ao contrário de nomes profissionais judaicos. Do mesmo modo, Shkolnik tornou-se Eshkol; Myerson, Meir; Gruen, Ben Gurion; Berg tornou-se Boroughs; Schreiber, Writer e Wright; Chayat tornou-se Hyatt ou talvez Chase.

Fonte: 

Dr. Harvey Minkoff. Adaptado de Di Yiddishe Heim

 



Cohen, Levy, Katz & Cia




Web:
 http://www.chabad.org.br

ashkenazim

    Sobrenomes Judaicos  
 
Por Rabi YY Jacobson – Baseado nos ensinamentos do Rebe
 
   Os judeus ashkenazim dão a seus filhos os nomes dos ascendentes falecidos. Isso tem a ver com a crença no restabelecimento da alma e com a honra e recordação do morto. Se pudesse seguir sua árvore genealógica, alguém que se chame Moisés encontraria tataravôs chamados Moisés a cada três gerações.

Os judeus sefaradim dão a seus filhos o nome dos avôs, que geralmente estão vivos. Assim, numa árvore genealógica sefaradí vai-se encontrar o mesmo nome a cada uma geração em média. Se alguém ler a história da Espanha não saberá às vezes distinguir quem morreu e quem continua vivo. Será o avô ou o neto?

Outras vezes encontramos o filho com o mesmo nome que o pai; contudo esse é um costume cristão que se encontra entre os judeus sefaradim depois que deixaram a Espanha, devido à Inquisição. Diferentemente dos aristocratas e das pessoas ricas, os judeus não tinha sobrenomes na Europa Oriental até os anos napoleônicos, nos princípios do século XIX. A maior parte dos judeus dos países conquistados por Napoleão, como Rússia, Polônia, e Alemanha, receberam a determinação de adotar sobrenomes para a cobrança de impostos. Entretanto, após a derrota de Napoleão, muitos judeus retiraram estes nomes e voltaram à denominação de "filho de", surgindo então sobrenomes como: Mendelsohn, Jacobson, Levinson, etc.

Durante a chamada Emancipação, os judeus mais uma vez receberam a ordem de adotar sobrenomes. Na Áustria e na Galícia, o imperador José fez os judeus adotarem sobrenomes em 1788. As "listas de sobrenomes" do Império Austro-Húngaro, em geral, usavam palavras em alemão, muito parecidas com ídiche. A Polônia ordenou os sobrenomes em 1821 e a Rússia em 1844. É provável que algumas das famílias judias já tivessem recebido seus sobrenomes nos últimos 175 anos ou menos. Na França e nos países anglo-saxônicos os sobrenomes voltaram no século XVI.

Os sefaradim recuperaram seus sobrenomes após muitos séculos. A Espanha, antes de Fernando e Isabel, concebeu uma época de ouro para os judeus. Contudo, eles foram expulsos por Isabel no mesmo ano em que Colombo partiu para a América. Além disso, os primeiros judeus americanos também eram sefaradim.

Significado dos sobrenomes
Sobrenomes Ashkenazim
Há dezenas de milhares de sobrenomes judeus utilizando a combinação das cores, dos elementos da natureza, dos ofícios, cidades e características físicas. Um pequeno exercício é perguntar: Quantos sobrenomes judaicos podemos reconhecer com a raiz das seguintes palavras:

Cores: Roit, Roth (vermelho); Grun, Grin (verde); Wais, Weis, Weiss (branco); Schwartz, Swarty (escuro negro); Gelb, Gel (amarelo)

Panoramas: Berg (montanha); Tal, Thal (vale); Wasser (água); Feld (campo); Stein (pedra); Stern (estrela); Hamburguer (morador da vila)

Metais, pedras preciosas e mercadorias: Gold (ouro); Silver (prata); Kupfer (cobre); Eisen (ferro); Diamant, Diamante (diamante); Rubin (rubi); Perl (pérola); Glass, (vidro); Wein (vinho)

Vegetação: Baum, Boim (árvore); Blat (folha); Blum (flor); Rose (rosa); Holz (Madeira)

Características físicas: Shein, Shen (bonito); Hoch (alto); Lang (comprido); Gross, Grois (grande), Klein (pequeno), Kurtz (curto); Adam (homem)

Ofícios: Beker (padeiro); Schneider (alfaiate); Schreiber (escriturário); Singer (cantor); Holtzkocker (cortador de madeira); Geltschimidt (ourives); Kreigsman, Krigsman, Krieger, Kriger (guerreiro, soldado); Eisener (ferreiro); Fischer (peixeiro, pescador); Gleizer (vidreiro)

Utilizaram-se as palavras de forma simples, combinadas e com a agregação de sílabas como "son", filho; "man", homem; "er", que designa lugar, agregando-se, preferencialmente, após o final do nome da cidade. Em muitos países adaptaram-se as terminações dos sobrenomes ao uso do idioma do país como o sufixo "ski", "sky" ou "ska" (para o caso de nomes de mulher), "as", "iak", "shvili", "wicz" ou "vich". Na Polônia, a mulher tinha um sobrenome diferente do masculino, terminava em "ska", no lugar de "ski", indicando assim o seu gênero. Desta forma, com a mesma raiz, temos, por exemplo: Gold, que deriva Goldman, Goldrossen, Goldanski, Goldanska, Goldas, Goldiak, Goldwicz, etc.

A terminação indica que idioma se falava naquele país de onde se originou o sobrenome:

Nomes de cidade ou país de residência: Berlin; Berliner; Frankfurter; Danziger; Oppenheimer; Deutsch ou Deutscher (alemão); Pollack (polonês); Breslau; Mannheim; Cracóvia; Warshaw (Varsóvia).

Nomes complexos: Gluck (sorte); Rosen (rosas); Berg (montanha); Rosenblatt (papel ou folha de rosas); Rosenberg (montanha de rosas); Rothman (homem vermelho); Koenig (rei); Koenigsberg (a montanha do rei); Spielman (homem que joga); Lieber (que ama); Wasserman (homem da água Nomes designados (normalmente indesejáveis): Plotz (morrer); Klutz (desajeitado); Billig (barato).

Sobrenomes sefaradim
Entre os sobrenomes judaicos espanhóis é fácil reconhecer ofícios designados em árabe ou em hebraico, como: Amzalag (joalheiro); Saban (saboneiro); Nagar (carpinteiro); Haddad (ferreiro); Hakim (medico).

Profissões relacionadas com a sinagoga: Hazan (cantor); Melamed (maestro); Dayan (juiz); Cohen (sacerdote); Levy, Levi (auxiliar do templo).

Títulos honoríficos: Navon (sábio); Moreno (nosso mestre) e Gabay (oficial).

Muitos sobrenomes espanhóis adquiriram pronuncia ashkenazi na Polônia, como, por exemplo, Castelanksi, Luski (que vem da cidade de Huesca, na Espanha) ou tomaram como sobrenome Spanier (espanhol), Frender (estranho) ou Auslander (estrangeiro).

Na Itália, a Inquisição se instalou depois da Espanha, o que levou os judeus italianos a emigrarem para a Polônia. Apareceram, então, o sobrenome Italiener e Welsch ou Bloch, porque a Itália é também chamada de Wloche em alemão.

Sobrenomes oriundos da Torá
Uma boa quantidade de sobrenomes judaicos deriva dos nomes bíblicos ou de cidades européias da Ásia Menor. Exemplo: o nome de Abraham (Abrahão) Filho de Abraham se diz diferentemente em cada idioma: Abramson, Abraams, Abramchik, em alemão ou holandês; Abramov ou Abramoff, em russo, Abramovici, Abramescu, em romeno; Abramski, Abramovski, nas línguas eslavas; Abramino, em espanhol; Abramelo, em italiano; Abramian, em armênio; Abrami, Ben Abram, em hebraico; Bar Abram, em aramaico, Abramzadek ou Abrampur, em persa; Abramshvili, em georgiano; Barhum ou Barhuni, em árabe. Podem-se constatar essas variações também quanto aos sobrenomes derivados de Isaac e Jacob.

Os judeus de países árabes também usaram o prefixo "ibn". Os cristãos também passaram a usar seus sobrenomes com agregados que significam "filho de". Os espanhóis usavam o sufixo "ez", os suecos o sufixo "sen" e os escoceses "Mac", mas no início do sobrenome. Os sobrenomes judaicos não tomaram a terminação sueca, nem o prefixo escocês.

Há também sobrenomes que seguem o nome de mulheres, mas é menos comum. Às vezes isto ocorria porque as mulheres eram viúvas ou por terem sido figuras dominantes na família. Goldin vem de Golda; Hanin de Hana, Perl ou Perles de Rivka. Um fato curioso apresenta o sobrenome Ginich: a filha do Gaon de Vilna se chamava Gine, e se casou com um rabino vindo da Espanha. Seus filhos e netos ficaram conhecidos como os descendentes de Gine e tomaram o sobrenome Ginich.

Também há sobrenomes derivados de iniciais hebraicas, como Katz ou Kac, que, em polonês, pronuncia-se Katz. São duas letras em hebraico, K e Z, iniciais das palavras Kohen Zedek, que significa "sacerdote justo”.

Sobrenomes adquiridos em viagens
Nos sobrenomes que derivam de cidades, a origem é clara em Romano, Toledano, Minski, Kracoviac, Warshawiak (de Varsóvia). Outras vezes o sobrenome mostra o caminho que os judeus tomaram na diáspora. Por exemplo, encontramos na Polônia sobrenomes como Pedro, que é um nome ibérico. O que indica? Foram judeus que escaparam da Inquisição espanhola no século XV. Em sua origem, possivelmente eram sefaradim, mas se mesclaram e adaptaram ao meio Ashkenazi.

Muitas avós polonesas se chamam Sprintze. De onde vem esse nome? O que significa?

Lembrem-se que em hebraico não se escrevem as vogais, assim se escreve em letras hebraicas o nome Sprinz, que em polonês se lê Sprintze. Mas como leríamos esse nome se colocássemos as vogais? Em espanhol, seria Esperanza e, em português, Esperança, que escrito em hebraico é lido em
polonês resulta Sprintze.

Mudança de sobrenomes
Existem muitas histórias de mudanças dos sobrenomes. Durante as conversões forçadas na Espanha e em Portugal, muitos judeus se converteram, adotando novos sobrenomes, que as paróquias escolhiam para os "cristãos novos", como, Salvador ou Santa Cruz.

Mais tarde, ao fugir para a Holanda, América ou ao Império turco, voltaram à religião judaica, sem perder seu novo sobrenome. Assim apareceram sobrenomes como Diaz ou Dias, Errera ou Herrera, Rocas ou Rocha, Marias ou Maria, Fernandez ou Fernandes, Silva, Gallero ou Galheiro, Mendes, Lopez ou Lopes, Fonseca, Ramalho, Pereira e toda uma série de denominações de árvores frutíferas (Macieira, Laranjeira, Amoreira, Oliveira e Pinheiro). Ou ainda de animais como Carneiro, Bezerra, Lobo, Leão, Gato, Coelho, Pinto e Pombo.

Outra mudança de sobrenomes foi causada pelas guerras. As pessoas perderam ou quiseram perder seus documentos e se "conseguia" um passaporte com sobrenome que não denunciava sua origem, para cruzar a salvo uma fronteira. Nos fins do século XIX, o Czar da Rússia exigia 25 anos de serviço militar obrigatório, especialmente dos judeus. Muitos imigrantes fugiram da Rússia e da Ucrânia com passaportes mudados para evitar uma vida dedicada ao exército do Czar.

Outra questão é que somos filhos de imigrantes, e muitos sobrenomes se desfiguraram com a mudança de país e de idioma. Às vezes eram os funcionários da Alfândega ou da Imigração, outras o próprio imigrante que não sabia espanhol, ou escrevia mal. Por isso, muitos integrantes da mesma família têm sobrenomes similares em som, mas escritos com grafia diferente.

 

Fonte Web:
http://www.chabad.org
 
...

domingo, 10 de agosto de 2014

Grande Humanidade

História das Gentes

...

* ...tão atual... *

* * *

Ay