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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mito Egípcio


O KA – O BA

 Segundo as crenças vigentes entre os antigos egípcios, o homem era constituído poro 9 partes ou conceitos, níveis de formação presentes desde o seu nascimento e que permaneciam mesmo após sua morte. Entre esses conceitos, podemos ressaltar o “KA” e o “BA”.
KA – Era o duplo – a energia vital e, tal como em vida, necessitava ter suas necessidades plenamente satisfeitas pela energia das oferendas, como frutas, pães, aves e vinho. Seus sacerdotes encarregavam-se desses procedimentos, havendo rituais nos quais essas cerimônias eram realizadas. O KA necessitava de um suporte energético e, consequentemente, teria melhor resultado se encontrasse a conservação do corpo, o que era realizada pela mumificação. Muitas vezes, esses objetivos eram conseguidos também com a colocação de estátuas do morto, colocadas em capelas próprias – o SERDAB.BA – Era a alma ou um conceito dinâmico, que poderia deslocar-se, representado como um pássaro com cabeça humana. Essa entidade poderia visitar a tumba, deslocando-se através da “porta falsa”. Consideravam-na como um repositório das qualidades do morto – sua alma – sua essência divina. Em com seqüência, era o BA que respondia ao chamado dos sacerdotes, durante os cultos divinos e funerários.        
O ser vivo possuía um corpo material – DJET. Quando os diversos elementos constituintes se dissociavam pela morte, o corpo mumificado era chamado KHAT.
Em resumo, para que todos esses elementos pudessem existir, era mais viável encontrar a perfeita conservação do corpo, sua boa aparência, digna de ser reconhecida pelo KA e pelo BA, revitalizada nos rituais de abertura dos olhos e da boca.
O KA, ou o duplo, sendo estático, ficava próximo às estátuas do morto, que se identificava à múmia, e recebia a energia das oferendas. O BA, conceito dinâmico, poderia tomar as formas que desejasse, diferenciando-se nas transformações – KHEPERU –  e nas imagens – IRU.
OS 9 NÍVEIS DA PERSONALIDADE:


1. DJET (em vida) – Corpo físico – transitório – perecível que passava a chamar-se KHAT após a morte.
2. BA – a alma – dinâmica – que se deslocava entre os mundos dos vivos e dos mortos. Ela passava através da porta falsa como um pássaro com a cabeça humana.
3. KA – duplo – estático– energia vital que se materializava nas estátuas, objetos de culto e em animais sagrados. Corresponde ao  duplo-etérico das filosofias esotéricas.
4. REN – o nome – a identidade.
5. AKH – ou AKHU – Espírito de Luz – divinizado.
6. AB – ou IB – Coração, consciência, que era pesado no prato da balança durante o julgamento da alma no tribunal de Osíris – HATTI –  era o coração material.
7. SEKHEM – o Poder – a Força – que comanda.
8. SAHU – o Corpo Luminoso e Transparente – a Essência Sublime do Ser – fase celestial.
9. KHAIBIT – ou SHUTI – a Umbra ou Sombra.

Fonte:
www.olhodehorus-egito.com.
Paulo Lannuzzi.


J.ay...



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