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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Civilização Maravilhosa


Egito

"Terra de Khan"

História  Dinástico política.


A civilização egípcia se revela como a mais extraordinária de todas as épocas. Ao contemplar pirâmides e templos, estátuas e esfinges, o rio e o deserto, sente-se a grandeza de um povo que deixou gravada na pedra sua mensagem de sabedoria e de espiritualidade, através da sua escrita hieroglífica e da sua arte de profundo significado sacro.
Os templos, seja o de Karnak, ou de Luxor, ou de Aton, demonstram o poder, a serenidade e o equilíbrio dos governantes da mais gloriosa nação da Antigüidade.
Os seus ensinamentos ficaram impressos nos vários papiros, bem como no Livro dos Mortos, que na verdade significa “Livro para Sair à Luz”, pois contém os fundamentos espiritualistas da iniciação. Como esse livro era encontrado junto às múmias, recebeu o título de “Livro dos Mortos”.
Os diversos deuses e deusas em realidade representam os atributos de um único Deus, como símbolo das verdades perenes: Amor, Verdade, Justiça, Magia, Ciência...
Os egiptólogos classificam a civilização egípcia em 30 dinastias, iniciando em 3000 a.C., com Menés, 1º Faraó da I Dinastia que fundou a cidade de Mênfis; e terminando em 342 a.C., com Nectanebo II, último Faraó da XXX Dinastia, que reinou em Tebas.
Entretanto a autora considera que o Egito Faraônico chega ao final com o último Faraó da XVIII Dinastia, Tuthankaton (Tuthankamon), o qual pertencia à linhagem divina. O jovem Faraó assume o trono egípcio com nove anos de idade, sob a tutela do ministro Ay. Ele reinou por apenas nove anos, porque faleceu com dezoito anos.
Após o seu breve reinado, teve início a XIX Dinastia com o ministro Ay, o qual para satisfazer a sua ambição de se tornar Faraó, casa-se com a viúva de Tuthankamon. O seu governo teve a duração de quatro anos, em virtude de sua morte.
Assume, então, o trono egípcio o General Horemheb, que tinha servido ao exército do Faraó Akhenaton e depois foi ministro de Tuthankamon. Horemheb deixa como seu sucessor um general, que sobe ao poder com o nome de Ramsés I; este indica como seu sucessor o Faraó Seti I, o qual teve um filho que subiu ao trono como o famoso Faraó Ramsés II, que exerceu um dos reinados mais longos da história do Egito (1290 a 1224 a.C.), num total de 67 anos.
Horemheb, não obstante ter ocupado o cargo de general no governo do Faraó Akhenaton, renegou esse passado, bem como de seus sucessores, porque fez contar o seu reinado a partir da morte do Faraó Amenhotep III, retirando da história oficial quatro faraós: Akhenaton, Nefertiti, Tuthankaton e até Ay (que era seu amigo e que lhe possibilitou a ascensão ao trono), situação considerada muito estranha pelos estudiosos que buscam a verdade sobre o período de reinado e de sucessão de Akhenaton. Segue-se o período dos reis da Pérsia, (342 a 332 a.C.), que iniciou com Dario I e finalizou com Hakôris. Após, surgem os reis da Macedônia (332 a 305 a.C.), com Alexandre, o Grande e termina com Alexandre IV. Depois, começa a fase dos imperadores da Grécia (305 a 30 a.C.), com os Ptolomeus e conclui com o reinado de Cleópatra VII.
Finalmente, no ano 30 a.C., com a derrocada de Cleópatra e Marco Antônio, o Egito passou a ser governado pelo Império Romano até o ano de 640 d.C.
Então, observa-se que os faraós da XIX Dinastia não pertenciam à família real, pois eram generais. A partir da XX Dinastia, os faraós não tinham sangue egípcio, porque, na realidade, eram estrangeiros que invadiram o Egito e se apossaram do governo.
A descoberta do Egito mostra um verdadeiro universo de poderes divinos, um mundo em que vibraram as vozes de personalidades cujos nomes evocam infinitas lembranças, como: Queops, Kefren Miquerinos, Amenemat (I - IV), Sesóstris (I - III), Ahmósis, Thutmés (I - III), Hatshepsut, Amenhotep (I - II), Thutmés IV, Amenhotep III e Amenhotep IV – Akhenaton, Nefertiti, Tuthankaton e tantos outros que conduziram o destino da Terra de Kemi com todo o seu esplendor.
Dentre todos os reis egípcios do período faraônico, salientam-se os famosos Faraós Amenhotep III e seu filho Amenhotep IV, o qual passou para a história com o nome de Akhenaton.
O Faraó Akhenaton mostrou um dinamismo e uma coragem ímpar, porque além de construir a nova capital - Akhetaton - realizou a grande reforma religiosa, social, política e artística, que teve imensa influência não só nos povos daquele período, como também na atual Humanidade. Ele apontou o paradigma dos preceitos morais e éticos; e indicou o caminho que todo ser humano deve percorrer para atingir a suprema comunhão com Deus e a Natureza. Somente dessa maneira o homem poderá entender os mistérios da vida e da morte, consciente da imortalidade da alma.
Assim, surge o Egito eterno de uma luz celeste a refletir o equilíbrio cósmico, porque foi a nação do passado que orientou a evolução espiritual, bem como legou os conhecimentos nos diversos ramos da Ciência, em especial na Astronomia, na Arquitetura e na Medicina, para as gerações futuras.
A nossa civilização é a herdeira da sabedoria das dinastias divinas, porém a maioria das pessoas ainda não despertou para a sua essência como parte integrante do Cosmo.

Fonte:
www.olhos de Horus-egito.com.br

Ondina Balzano

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